Não importa se você trabalha com engenharia de "prompt experience" ou se está começando a lidar com inteligência artificial generativa, estas dicas que separamos vão garantir que você aproveite o máximo da tecnologia com a qual trabalha.

Para começar, vale dizer que as ferramentas de GAI (Generative artificial intelligence) tornaram as tarefas de escrever e refinar e-mails e apresentações, sumarizar relatórios, escrever códigos, criar campanhas de social media e acelerar as interações com os clientes muito mais fáceis. No entanto, não são todos os profissionais que sabem usar todo o potencial dessas tecnologias - e isso geralmente acontece devido ao prompt. Quando estamos falando de IA, quanto melhor o comando, melhor a resposta. 

Para aproveitar ao máximo os modelos GAI e GPT (Generative pre-trained transformer) que produzem conteúdo em linguagem conversacional, você deve praticar muito a engenharia de prompt. Isso faz com que os modelos GAI, por exemplo, tornem-se mais focados em detalhes, evitando que caiam em ambiguidades. Lembre-se: apesar da tecnologia generativa ficar mais inteligente a cada dia, ela ainda não consegue ler pensamentos - ou seja, ela só vai dar o que você quer se você programá-la de maneira bem específica.  

“Com os modelos GPT, por outro lado, você tem a vantagem de de fazer com que o prompt maior”, diz John Nosta, presidente da NostaLab, uma empresa de especialistas que observa como a tecnologia impacta a vida das pessoas e a sociedade. “Esse prompt - ou seja lá o que você está pedindo ao GPT - exige precisão e informação contextual. É aí que está a mágica.”

 

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Escreva como se você estivesse conversando e use uma linguagem específica, preferencialmente bastante descritiva. As ferramentas GAI irão trabalhar ao seu favor quanto mais claro você for no seu prompt, então seja detalhista. Você pode ter uma discussão “pingue-pongue” com as plataformas generativas e tentar fazer perguntas mais aprofundadas sobre o que você está tentando saber.

Depois, considere as dicas abaixo quando estiver escrevendo prompts para a IA generativa:

• Escreva de forma objetiva e concisa para que a ferramenta saiba qual é o seu pedido específico; 

• Componha sentenças inteiras com palavras descritivas, verbos de ação e texto que descreva o que você está procurando; 

• Pergunte questões específicas, evitando perguntas fechadas que só ofereçam um “sim” ou “não” como resposta; 

• Adicione contexto explicando o que você está tentando alcançar ou em qual audiência você está mirando. 

• Dê seguimento à resposta inicial para ir mais a fundo e conseguir respostas mais explícitas. 

 

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• Seja específico: assim, ao invés de dizer “cria uma campanha de social media”, você pode escrever “crie uma campanha de social media para um e-commerce que vende camisetas para fãs de filmes e quadrinhos como Star Wars, Harry Potter e Marvel.”

• Use um tom conversacional: evite jargões, gírias e frases complexas que a GAI possa não reconhecer. Escreva da forma como você conversaria com um colega, não um computador. 

• Use perguntas abertas: evite perguntas de sim ou não, as quais acabam limitando a habilidade da IA de trazer mais detalhes e informação.
  

• Defina uma persona: peça para a GAI dar uma resposta da perspectiva de alguém conhecido (como no exemplo do Albert Einstein que demos acima). Pode ser qualquer um, de Britney Spears a Gandhi. Também é possível pedir que a IA responda suas perguntas como um tipo de pessoa, por exemplo um gerente ou cliente exigente.
  

• Defina sua audiência e canal: se você está escrevendo para a Geração Z ou pais de meia idade, especifique isso no seu prompt. Diga também se eles estão consumindo o conteúdo no Twitter, no LinkedIn ou em um post de blog. 

• Dê seguimento às suas perguntas: se você não está satisfeito com a resposta inicial, pergunte mais até conseguir a informação que deseja. Essa técnica também é conhecida como “prompt chaining”, em que você quebra os seus prompts para conseguir respostas concretas e customizadas. 

As ferramentas GAI não são perfeitas e, definitivamente, não são humanas. Parece que você está tendo uma conversa regular, mas, na verdade, é um vai e volta com uma máquina que recebeu toneladas de dados - e ainda recebe novos dados para crescer a sua base.

Com isso em mente, aplique as ideias abaixo sempre que estiver escrevendo ou realizando o projeto de design de uma IA Generativa: 

• A inteligência artificial generativa não é sempre factual. Algumas vezes ela inventa respostas, então verifique tudo o que ela responde para você antes de tornar a informação pública. 

• Tenha cuidado com qualquer questão de copywriting e confirme que a ferramenta GAI não esteja dando a você nenhum conteúdo plagiado. 

• A tecnologia GPT não entende nuances e sutilezas, então o seu prompt precisa ser o mais específico e objetivo possível.
  
  

“Você precisa entender que a GAI não é absolutamente precisa”, completa Nosta. “Eu não encaro isso como uma falha intrínseca. Vejo isso como uma realidade fundamental.”, finaliza. 

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