Tempo de leitura: 11 minutos

5 medidas básicas de segurança digital para pequenas empresas

Não há dúvidas de que a transformação digital veio para revolucionar os negócios, inclusive as pequenas empresas. Em tempos de pandemia, isso ficou ainda mais claro, como mostram estes dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae): só em 2020, foram abertas mais de 620 mil micro e pequenas empresas em todo o Brasil.

No entanto, apesar das facilidades que a tecnologia traz, os riscos também devem ser considerados – especialmente agora, com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O texto estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo penalidades mais severas para o não-cumprimento das normas.

Por isso, é preciso ficar atento e redobrar a atenção com a segurança digital da sua empresa.

Por que investir em Cibersegurança?

Investir em cibersegurança nunca foi uma necessidade tão grande. A transformação digital e o crescente valor estratégico dos dados para o sucesso de um negócio tornaram os sistemas corporativos alvos de constantes ataques – o que aciona investimentos em processos e na infraestrutura de TI.

Quer um exemplo recente? Lembre-se do ataque de hackers no site das Lojas Renner, que sequestraram a página web da empresa e pediram um resgate gigantesco para “devolvê-la”. Além disso, outras marcas conhecidas do mercado já foram vítimas de atentados parecidos, como Netshoes, JBS e Yahoo.

Em 2021, o relatório da consultoria de cibersegurança Fortinet mostrou que o Brasil é um dos países que mais sofreram ataques de hackers. Ao todo, foram registradas quase 3,2 bilhões de tentativas de invasão só no primeiro trimestre do ano. Estando na mira dos criminosos, é preciso começar a se proteger e investir em medidas efetivas de segurança digital.

Mais ainda, com medidas de cibersegurança, você garante a confiabilidade de informações críticas, impedindo que estas sejam adulteradas ou corrompidas no próprio resgate para uso da operação. E como o investimento em cibersegurança é uma tendência de mercado, você também pode destacá-la como um diferencial frente a seus concorrentes.

Passo a passo para iniciar a segurança digital na sua pequena empresa

1. Comece adquirindo um antivírus

Básico, sim, mas ainda muito necessário considerando que 1 em cada 5 empresas ainda não tem o costume de utilizar o programa para a segurança digital. Neste sentido, é fundamental a utilização de antivírus em todos os equipamentos da empresa.

Também é imprescindível que o antivírus esteja sempre atualizado e configurado de acordo com a política de segurança do seu negócio. Afinal, um software desatualizado perde grande parte da sua eficiência e deixa os computadores vulneráveis a ataques.

 

2. Proteja sua rede Wi-Fi

É importante proteger o acesso da rede wireless de estranhos e intrusos. Para isso, utilize uma senha forte e conexão com criptografia de dados. Altere também as configurações padrão do roteador utilizado, mudando a senha de acesso ao painel de configurações. É indicado mudar as senhas utilizadas com uma certa periodicidade, de 3 em 3 meses em média.

 

3. Tenha o backup dos dados mais importantes para o seu negócio

Defina procedimentos de cópia de todos os dados importantes da sua empresa. Para informações mais relevantes, como dados financeiros ou informações de clientes, produtos e serviços, é recomendado fazer backup diário, executado de forma automática. Além disso, mantenha as cópias seguras e armazenadas em ao menos dois locais diferentes.

 

4. Participe de treinamentos e ofereça-os aos colaboradores

A maioria dos problemas de segurança digital têm como porta de entrada falhas de comportamento humano, proveniente dos profissionais que trabalham na empresa e que, por descuido e desconhecimento, fornecem dados importantes ou permitem a instalação de vírus e malwares nos computadores.

Dessa forma, orientar os colaboradores sobre segurança na internet é de extrema importância. Para isso, aposte em treinamentos e na gamificação do assunto, contribuindo para aprimorar o conhecimento de quem trabalha com você.

 

5. Proteja as informações de sistemas financeiros

Tenha atenção extra a este ponto, pois é onde a maioria dos ataques virtuais são direcionados. Mantenha o acesso restrito aos dados e sistemas financeiros da empresa, como senhas de bancos, permitindo que somente pessoas treinadas e de confiança manejem essas informações.

 

6. Controle o acesso a programas e instalação de software

Os colaboradores devem ter acesso somente aos programas utilizados para realização de suas atividades na empresa. Não libere o acesso a todos os programas para todos os colaboradores. Além disso, é necessário restringir a instalação de qualquer aplicativo nos equipamentos, solicitando a autorização de um responsável pela área de TI.

Criando um e-commerce confiável: 5 medidas básicas de cibersegurança

Um e-commerce sem segurança digital é o mesmo que uma loja de rua com a porta escancarada, sem vendedores e com a senha do cofre escrita em um papel no balcão. Nada bom, não é?

Para evitar que isso aconteça, siga as 5 dicas que elencamos aqui e proteja o seu e-commerce:

 

1. Proteja os dados cadastrais de seus clientes

Para oferecer um serviço confiável e seguro aos clientes online, investir e formar uma equipe especializada no compliance à LGPD é o primeiro passo. A partir daí, repense a forma de captação e armazenamento de dados dos usuários.

Outra obrigatoriedade é a criação de protocolos de consentimento e a possibilidade de excluir dados dos usuários do banco de informações, mediante solicitação do proprietário dos dados.

 

2. Certifique-se da segurança dos processos e sistemas de pagamentos

Com cada vez mais integração entre as lojas virtuais, parceiros de pagamentos digitais e emissores de boletos, é preciso aumentar a segurança destes processos. Os ataques do tipo Magicart, em que ladrões roubam dados de cartões de crédito, por exemplo, podem ser mitigados com ferramentas simples de segurança online – o que pode economizar um bom dinheiro na prevenção de fraudes.

 

3. Esteja ciente das vulnerabilidades do site

Seu e-commerce, apesar do bom funcionamento, design moderno e grande número de acessos, pode apresentar vulnerabilidades estruturais que facilitam a ocorrência de crimes virtuais.

Assim, é necessário conhecer e identificar os crimes mais comuns e como eles afetam seu negócio para agir de modo preventivo. É nesse ponto que você irá encontrar soluções que ajudam a eliminar brechas de segurança e minimizar o impacto das fraudes online no seu e-commerce.

 

4. Foque em melhorar a experiência do cliente

Oferecer uma melhor experiência para os usuários é importante em todas as etapas do funil de vendas. Isso vai desde a pesquisa de produtos e comparação de preços até os procedimentos de cadastro, login e pagamento.

Por meio do estudo do comportamento dos usuários, é possível mapear pontos problemáticos e fazer melhorias contínuas. Demonstrar transparência no uso dos dados e as medidas para aprimorar a segurança também é algo valioso para os clientes.

 

5. Invista em soluções que ajudam a fortalecer a segurança da sua empresa, como um CRM

Plataformas de gestão de dados, como o Salesforce Essentials, podem ser suas melhores amigas na hora de implementar processos de segurança digital. Além disso, um software como o CRM ajuda você a acompanhar todas as interações e planejar a melhor estratégia em cada etapa do funil de vendas.

Também vale investir no conteúdo e na automação do site para oferecer recursos de autoatendimento, como páginas de resolução de problemas (FAQs), blogs, entre outros exemplos.

Gostou de saber mais sobre segurança digital para pequenos negócios?

Esperamos ter ajudado você a entender melhor como dar os primeiros passos em direção a um e-commerce seguro, seguindo as diretrizes da LGPD e trazendo mais resultados e crescimento para você.

Confira outros conteúdos sobre TI, marketing e vendas no nosso blog e Centro de Recursos – e para aderir ao nosso CRM, entre em contato com um de nossos representantes. Até a próxima!