Big Data é uma revolução que vem mudando a forma como a sociedade lida com a informação. No caso das organizações, a capacidade de agregar e tratar seus dados para conhecer melhor a necessidade do cliente, otimizar processos internos, reduzir custos e aumentar a produtividade já se transformou em condição fundamental para quem almeja crescimento e consolidação no mercado.
Big Data é o termo que se refere ao imenso volume de dados — estruturados e não-estruturados — que impacta os negócios no dia a dia. Big Data está relacionado a 4 atributos específicos, chamados de 4 Vs:
Big Data implica em grandes volumes de dados. Especialistas preveem que, em 2020, sejam criados 40 zettabytes (43 tri de Gb), o que representa 300 vezes mais do que o gerado em 2005. No passado, armazenar essa imensa quantidade de informações era problema insolucionável. Todavia, atualmente, novas tecnologias (como o Hadoop) têm tornado isso possível e, mais do que isso, extremamente importante.
Os dados fluem em uma velocidade sem precedentes Redes sociais, vídeos, documentos, e-mails, notícias: tudo gera dados valiosos, que devem ser tratados em tempo hábil. Vale lembrar que, atualmente, 6 bilhões de pessoas possuem celulares no mundo. Em 2016, a projeção é de 18,9 bilhões de conexões de rede.
Não se trata mais apenas de um tipo de informação que gera dados, como era evidente em informações sobre ativos financeiros e variação de preço de ações. Saúde, educação, entretenimento, comportamento, negócios: tudo gera dados.
Para serem utilizados, dados devem ser confiáveis e passíveis de confirmação.
A partir dessa concepção, foram desenvolvidos sistemas de alta capacidade de processamento e velocidade inimagináveis, capazes de coletar, agregar, correlacionar e interpretar esses dados brutos, a fim de gerarem informações gerenciais e indicativos claros do que pode ocorrer no futuro. Não se trata de intuição. As tecnologias modernas de data mining (mineração de dados) utilizam algoritmos avançados, técnicas estatísticas, análises combinatórias, além de uma capacidade de relacionar uma montanha de dados em tempo recorde, em uma perspectiva analítica impossível de ser realizada pelos olhos humanos.
Nos dias de hoje, é difícil imaginar algo que não trafegue pela rede. Segundo pesquisas, o mundo gera cerca de 1,25 quintilhão de bytes diariamente. As organizações não demoraram a perceber que os dados de seus clientes poderiam ser armazenados a fim de chegar a respostas como:
O Spotify é um serviço de música comercial em streaming criado em 2008, cuja existência está exatamente na análise de uma grande massa de dados. Pelo sucesso do serviço, nem é preciso ser muito investigativo para suspeitar que a quantidade de dados diários que trafega na rede do Spotify é simplesmente monstruosa, né? Sim, a líder global em música online cria 600 Gigabytes de dados todos os dias e tem assustadores 28 Petabytes de dados armazenados, espalhados por 4 datacenters ao redor do mundo. Essa é a matéria-prima que sustenta o sucesso do Spotify!
É por meio de bilhões de relatórios de logs gerados pelo armazenamento desses dados que o sistema provê recomendações da próxima música para cada usuário. Ele ainda é capaz de montar playlists para cada cliente, com alto grau de assertividade. Por fim, dados "real-time" também são usados como ferramenta de interação com o cliente, tal como no início de 2013, em que os dados de "streaming" foram utilizados para prever o vencedor do Grammy Awards. Isso é Big Data! É criar ferramentas de Inteligência Artificial para conhecer cada cliente individualmente e prover suas necessidades de forma singular!
Com mais de 50 bilhões de downloads em sua app store, a Apple está mergulhada em um oceano de dados que são analisados para obter insights, os quais resultam em aumento de vendas, maior engajamento de seus clientes, adequação dos produtos e serviços em linha com as necessidades de momento dos consumidores, além de indicativos para realização de ações de marketing digital mais efetivas. Compreendeu o que é Big Data, na prática?
O modelo de consumo de TI baseado em Software como Serviço (Software as a Service / SaaS) faz do Big Data um recurso possível até mesmo às pequenas e médias empresas! Ao ir para a nuvem, o Big Data ficou muito mais acessível e para o tomador de decisão, basta um painel de controle que o ajude a compreender o que as informações representam.
Demos dois exemplos de uso de Big Data para consolidar o sucesso do negócio, gerar insights, auxiliar na tomada de decisões, fortalecer o atendimento ao cliente e aumentar a força de vendas em empresas do setor de tecnologia. Entretanto, como existem hoje no mercado provedores de soluções em Big Data que trabalham no modelo SaaS, a implementação de sistemas de Analytics e análise preditiva se tornou possível até mesmo às PMEs.
Isso ocorre porque tais soluções de inteligência são adquiridas por meio de assinaturas, com acesso em nuvem e, portanto, sem a necessidade de que a empresa gaste grandes volumes de recursos com equipe de TI interna, atualizações, manutenção, integração com sistemas legados, etc. Na verdade, os melhores especialistas do mercado em apps de negócios revolucionários possibilitam o desenvolvimento de todos os softwares de gestão empresarial já com integração a módulos de análise de dados.
Dessa forma, sistemas de atendimento ao cliente, de automação da força de vendas e de marketing digital são personalizados e projetados para liberar o potencial de dados na direção da análise de KPIs (indicadores de performance), geração de relatórios e gráficos para melhor compreensão do negócio, monitoramento de desempenho e conhecimento do cliente. Trata-se, na verdade, da implantação de um inteligente ecossistema empresarial em nuvem.
Agora que você já compreendeu bem o que é Big Data, que tal conhecer mais sobre inteligência artificial, que está bem relacionado a este tema e usa análise de dados para assistir a um profissional?